Eu perder. Tu perder. Ele perder. Azar. Topo Gigio ser trafulhas
Hoje, em entrevista ao Expresso, Marques Mendes e Menezes colocaram-se mais uma vez em frente a frente. Das coisas mais bonitas que li, tenho a destacar uma frase de Marques Mendes, em que se assume “apostado em fazer rupturas”.
Ora, isto de fazer rupturas tem muito que se lhe diga. Primeiramente porque há rupturas e rupturas. E também porque dá azo a muita parvoíce. Concerteza não fui o único a ver nesta frase potencial para uma piada em que se questione a orientação sexual de Mendes. Agora, se esta frase já dá para algum sururu, é porque não viram a de Menezes.
Menezes admitiu hoje: “não sei conjugar o verbo perder”. O que é capaz de vir a ter a sua piada daqui a uns dias, quando, depois das eleições, tiver de falar para os media, naquele dialecto a que tão bem nos habituou: o troglodita. Esta lacuna gramatical de Menezes poderá vir a ter repercussões na sua imagem. Diversos comentadores políticos adiantam já o nome tribal que Menezes irá adoptar. O que reúne maior consenso é até à altura “Shamã Menezes, Toupeira de Shangri-la”. Acredita-se também que poderá vir a substituir o Professor Bambo, uma vez que Menezes se especializou recentemente em maus olhados, amarrações e magias negras.
Se o doutor Menezes por acaso estiver a ler isto, permita-me só que lhe dê uma ajudinha para aprender como conjugar o verbo “perder”. Talvez seja mais fácil começar com o verbo “respeitar”. Cá vai:
Eu respeito os direitos de autor
Tu respeitas os direitos de autor
Ele respeita os direitos de autor
Nós respeitamos os direitos de autor
Vós respeitais os direitos de autor
Eles respeitam os direitos de autor
Amanhã se tiver tempo passo por cá para o ajudar com o verbo “plagiar”.
<< Home