Garagem do Amílcar

O blog do Amílcar Filhoses, o Profeta do Agrotuning

27 agosto 2006

Tuga: a raça esquecida de Hitler

Já muito se disse sobre Portugal e sobre as suas gentes. Alguns povos consideram este país como uma terra de "brandos costumes, de pacóvios simpáticos e simples", enquanto outros, por sua vez, defendem uma tese, especialmente apoiada pelos ingleses, de que somos um povo descendente de uma meretriz incerta, que esteve na génese da nossa raça, o Tuga. Até aqui tudo muito bonito, mas o que ainda ninguém esclareceu foi a nossa ligação com Hitler.
Hitler era bom moço. Como qualquer jovem houve um certo dia em que lhe deu para as patifarias, que, precisamente, o viriam a tornar conhecido. O que o público em geral sabe é que Hitler queria uma raça perfeita, à sua imagem: alto, atlético, loiro e sem problemas de gosma. Porém, o seu maior distintivo sempre fora o bigode, não incluído no pacote genético que adquirira para quitar os humanos por aí fora. Teria Hitler ignorado o chamamento do espanador frontespicial?
A resposta é obviamente não. Hitler já havia tentado um outro pacote, que decidira testar em certos habitantes deste país à beira-mar plantado. Ora sucede-se que a operadora que este tinha contactado, única distribuidora deste género de pack, deu o berro. Hitler vira-se assim num embróglio, pois já havia dispendido algum do caché disponível, sem resultados. Restava-lhe estudar se era ou não viável um investimento de maior envergadura. Assim, teve de se contentar em ver o desempenho dos cobaias, aleatoriamente seleccionados. Então, com um nó na garganta, Hitler baixou a cabeça e reflectiu. Quereria mesmo uma raça peluda que largava bufas a torto e a direito e que tinha como principal atributo uma sobrancelha para os lábios a governar o planeta? A resposta foi óbvia.
Apesar do investimento, Hitler nunca procurou que lhe devolvessem o material por ele fornecido. Foi um acto nobre, de facto, porém, quando vejo algumas moças questiono-me por que razão ele não o fizera.